Gosto de livros com memórias. De através do que neles encontro perceber por que mãos passaram.

Bilhetes postais são uma constante, com letras mais ou menos perceptíveis, geralmente dirigidos a “Sorores”, fazem-me sempre lembrar a música dos Rio Grande (“Querida mãe, querido pai, então que tal?...”). Estou perante um de 1971, com um carimbo que diz “responda com verdade”, e que fala do frio que se faz sentir, de um tal Emanuel que foi bem na prova escrita, uma Teresinha que foi comungar (“ela está com muito juízo”) e uma ex-madraste que faleceu.
E viajo sem sair daqui.
5 comentários:
tão giro :) tb gosto de encontrar esse tipo de bilhetes, notas, apontamentos, que servem como marcadores de livros...é uma viagem no tempo mt fixe :)
Um voyeurismo aceitável ;-)
Chato talvez só mesmo lembrares-te da música dos Rio Grande e consequentemente fazeres os desgraçados dos leitores lembrarem-se também!
É um revivalismo inaceitável!
Conseguiste associar a imagem do Tim rosadinho? Fica ainda melhor. Talvez seja um bocadinho inaceitável, mas há coisas piores n há?
Ohhhh que os males do mundo fossem coisas como o Tim com aquele lenço ridículo ao pescoço a gravar coisas expressamente pensadas para vender cds no Natal! Foi uma hiperbolezinha, minha cara.
;-)
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