22.2.09

And the Oscar goes to...

Slumdog Millionaire!!!
Depois de uma mini-maratona para ver os dois nomeados que mais interesse me despertaram, fico a torcer por este. The Curious Case of Benjamin Button merece vencer mas não na categoria de melhor filme.

19.2.09

Tejo, meu doce Tejo

Não sei porque é que ainda me choco com situações como a do post abaixo. Uma estrada sem passeios (embora tenha várias paragens de autocarro) e uma ribeira que foi ignorada pelo betão, perdem importância perante a naturalidade com que se reconhece que os esgotos de 100 mil habitantes da capital até agora desaguavam no Tejo, sem qualquer tratamento.
E assim se transforma uma vez mais esta zona de Lisboa num enorme estaleiro

18.2.09

Um ano depois


É o meu caminho habitual para o trabalho e repetidamente dou por mim a pensar que vai voltar a acontecer. Passou um ano e nada se fez.

13.2.09

Os trolhas

Imaginem freiras, uma espécie de hospital psiquiátrico feminino e obras. A isso juntem trolhas.
Gabo-lhes a paciência: esperam para ver bem quem se aproxima, se a transeunte não estiver de hábito nem com um olhar esgazeado, é certo que irão murmurar piropos. Não sei se têm um lema, mas se tiverem deve ser qualquer coisa do género: trolha é trolha, onde quer que seja a obra.

11.2.09

Três em um

Vicky Cristina Barcelona: o amor. Numa perspectiva algo disfuncional, hiperbolizada, é uma história de amor (a busca, a inconstância…). Na tela tudo parece um exagero, numa Barcelona quase sem turistas e com uma banda sonora contagiante. Mas vai-nos seduzindo e fazendo gargalhar (sobretudo com a fantástica prestação de Penélope Cruz).

Revolutionary Road: intenso. O comodismo e o caminho para a infelicidade, numa história que só não me conquistou mais porque não me pareceu nova. Kate Winslet fez-me lembrar ela própria em Little Children (a sua frustração com a vida tradicional que “escolheu”) e Jullianne Moore em As Horas (aqui até a época é a mesma).

O Casamento de Rachel: surpreendente. Por trás da perfeição dos preparativos de um casamento, escondem-se dramas e conflitos. Kym é a ovelha negra de uma família que precisa de um bode expiatório para continuar a fingir que tudo vai ficar bem.
Anne Hathaway dificilmente ganhará o Óscar, mas a sua nomeação é merecida.

6.2.09

Oh vida

Quase hora de almoço e eu agarrada à Wikipédia para ver se percebo de uma vez por todas o que me rodeia: Teresa de Jesus é a Teresa de Ávila, mas não confundir com a Teresa do Menino Jesus, ou Teresinha, porque essa é a Teresa de Lisieux… Vou continuar a investigar sozinha, na certeza de que caso pergunte a uma das chefes preparam-me logo um curso ou no mínimo uma longa sessão de esclarecimento.

Fugi eu da catequese e da religião e moral para isto.

4.2.09

Um novo tipo de blog

“Como ser uma exímia dona de casa” é um tipo de blog* que chegou com a crise. Ser poupado está na moda e começo a achar que mulheres prendadas ao estilo das nossas avós também.
Estou a torcer que a crise passe e que com ela leve estas pérolas.

* têm todo o tipo de informação absolutamente inútill, desde a arte de bem pilotar o fogão gastando pouco, até onde encontrar as cebolas mais em conta.

1.2.09

NY V: Onde ir?

Ficaria aqui ad eternum a dar dicas, a cada lembrança novas ideias vão surgindo, deixarei apenas algumas do que podem ver/fazer em Downtown:

- Greenwich Village e o SoHo: passear por estes bairros transporta-nos para o dia a dia dos seus moradores, num ritmo muito mais calmo do que em Midtown;

- Chinatown e Little Italy: enfrentem o medo e deixem-se levar por um dos muitos chineses que vos irão sussurrar: "handbags, handbags". Connosco a primeira abordagem foi assim que saímos do autocarro e pisámos Canal Street, depois de alguma resistência cedemos. Os níveis de adrenalina foram aumentando à medida que nos deixámos guiar por uma chinesa., requer alguma coragem, sentimos que estamos nas mãos deles e que a qualquer momento vamos ficar sem um rim, mas nada de mal nos aconteceu. Saímos de lá apenas com uma "Prada" de 35 dólares e com a sensação de que podíamos não ter trazido nada, não implicariam connosco, pediram-nos apenas que corrêssemos um pouco à saída, nada de estranho, dado o insólito de toda a situação;

- Apanhem o metro para Brooklyn Heigths, sigam as setas e deixem-se surpreender: a paisagem de Manhattan a partir da Ponte de Brooklyn é avassaladora. Infelizmente as minhas fotos estão péssimas, mas penso que atravessámos a ponte no melhor período, ao pôr do sol, quando os edifícios de um lado e do outro se iluminavam. No final da ponte encontrarão o City Hall e pouco mais à frente estarão no Ground Zero (o clima é pesadíssimo, o silêncio domina a zona apesar da multidão que por ali circula) e em plena zona financeira;

- Mesmo no fim da ilha está o Battery Park, é daí que partem os barcos turísticos que vão para a Estátua da Liberdade e Ellis Island. A viagem não é cara, cerca de 12 dólares, mas as filas costumam ser longas, por isso o meu plano era apanhar o ferry de Staten Island, gratuito e que possibilita a mesma vista magnífica. Como tive de oferta um Liberty Cruise, acabei por não testar.

Existem muito mais coisas para ver em NY, com estes posts pretendi apenas deixar algumas sugestões. Quando preparei a viagem encontrei muitas dicas em vários blogs que me foram muito úteis (bem mais do que qualquer guia de viagem), aqui procurei reunir parte dessa informação.