Depois de um post um pouco amargo

Chocolate aos molhos!!!


Bolo de Chocolate

Para a massa:
. 2 chávenas de farinha
. 1 chávena de açúcar
. 1 chávena de chocolate em pó (usei um do dia, para fazer chocolate quente, que já traz aroma de baunilha e canela)
. 1 chávena de óleo
. 1 chávena de água morna
. 2 colheres de sobremesa de fermento em pó
. 4 ovos

Para a calda:
. 4 colheres de sopa de leite
. 2 colheres de sopa de chocolate em pó
. 1 colher de sopa de margarina

Para a massa: colocam-se todos os ingredientes numa tigela e misturam-se bem (bater as claras em castelo). Vai ao forno, previamente aquecido a 180º, em forma untada, por 30 min.
Para a calda: Misturam-se os ingredientes e leva-se ao lume até ferver (eu fiz o dobro do indicado).

Quando o bolo estiver quase cozido, retira-se do forno, pica-se com um garfo e rega-se com a calda. Vai novamente ao forno por mais 5 min.

Depois devora-se ;-)

Opções

Algumas das minhas preferências são para a maioria das pessoas perfeitamente enfadonhas. Gosto muito de estabilidade, da rotina, não preciso de ter muito mas ter a certeza de que o que o tenho é realmente meu. Assim sinto-me bem e tranquila.
Mas vivo numa era em que é impossível controlar o nosso dia a dia. E aqui retomo o tema que já vem sendo habitual: o trabalho. Que raio de sistema descartável é este? Em nome de uma flexisegurança, que nem no país mais avançado do mundo eu acredito que funcione, e de um crescimento económico que eu não vejo resultar, tudo vai sendo permitido. Queixo-me demais, eu sei, sobretudo atendendo que mal ou bem eu não estou muito fora da minha área (uma das tais super desaconselhadas para quem quer ir para o mercado de trabalho, História), mas custa-me ver como de um modo geral todo o trabalho é desprezado, tremendamente mal pago, e, para meu espanto, não há grandes queixas. Lá está, devo ser mesmo muito exigente, querer estabilidade profissional, de preferência na minha área, é, nesta sociedade, querer demais. Serei lunática? Ou quem acha que pedir isto (considerando que é pedir muito) é que o é?
Sinceramente, não sei com o que é que as pessoas se preocupam. Conformam-se e deixam andar. Até que não dá mais, porque de certeza que em muitas famílias não dá, atendendo aos números oficiais que apontam para 2 milhões de portugueses em risco de pobreza.
Enquanto for possível optar *, eu opto por me queixar, reclamar muito e acreditar que assim ainda há esperança. Claro que este também é um post de reconhecimento que ultimamente tenho sido muito chata com todas estas questões, mas nunca me tinha apercebido tão bem de tudo isto como agora.

* Aos olhos de todos nós, bem aqui na quase perfeita União Europeia, mais precisamente na Polónia, dois gémeos no poder, com a cumplicidade do nosso silêncio, levaram a cabo uma política autoritária e ultra-conservadora que pôs termo à liberdade de expressão e espalhou o medo por mais de 2 anos. Felizmente, os polacos ainda foram a tempo de mudar de rumo, esperemos que para um muito melhor.

É demais!

Boa Sorte / Good Luck
Vanessa da Mata & Ben Harper



Bom fim de semana!

E se...

Eu dissesse à minha chefe freira que sou comunista? É que estive quase quase lá, pouco depois das 9h da manhã já ela me estava a falar da teologia da libertação. Melhor, a defendê-la! Visto que a melhor defesa é o ataque, em vez de ser ela a fazer-me lavagem cerebral, podia ser eu a fazer-lhe!

Adriano Correia de Oliveira

Vinte cinco anos depois de Adriano Correia de Oliveira ter partido, orgulho-me de poder afirmar: Há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não!

Cansada...

E com pouca energia para escrever. A saga no convento continua: sem pc, sem net, já com um rádio e aos poucos com um espaço mais agradável.

Custa-me não poder postar qdo me apetece, mas mais ainda não poder ver os blogs q visitava diariamente. Agora enquanto espreitava alguns apercebi-me q me escapou por completo o Blog action day. Sinceramente nem sei ao certo o que teria escrito se nesse dia pudesse escrever sobre a protecção do meio ambiente, sinto q faço tão pouco...

Mas muito mais aconteceu esta semana e o destaque vai, claro está, para o grd passo q a humanidade deu com o Tratado de Lisboa. Agora acabou-se a crise, n sentiram logo uma atmosfera mto mais leve? Pq os 200 mil q participaram na manifestação da CGTP devem ser uma corja paga para fingir q por cá tudo vai mal. Ou talvez n... Eu n participei pq n posso correr o risco de ficar sem este fantástico trabalho a recibos verdes, q na Europa da flexisegurança até deve ser considerado um luxo.

Estaria aqui horas a discutir o estado do mundo comigo própria, talvez não valha a pena. Mas para quem se interessa por estes temas lembro que também esta semana começou o Doclisboa , q tem entre os seus objectivos «Permitir uma reflexão mais aprofundada sobre temas contemporâneos e de actualidade». Quem como eu pensou ir até lá para ver o Sicko, o novo filme de Michael Moore, esqueça, estreia amanhã mas já ontem estava esgotado.

A Santíssima Trindade

Parece que Bento XVI quer que os portugueses repensem a sua religiosidade. Perante a devoção a Nossa Senhora, apela a uma maior aproximação à Santíssima Trindade.
Quase me faz questionar se à semelhança de Alberto Caeiro, também a considera uma mala.

O Guardador de Rebanhos - VIII
(...)
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.

Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!
(...)

Alberto Caeiro

Era atrevidote, o Pessoa ;-)

Hasta Siempre!

Porque continuo sem pc no convento, só agora posso prestar a minha homenagem a el comandante.



Ai como eu gostava de te ter conhecido...

Mina de S. Domingos

Tivesse a noite de véspera sido mais curta e talvez eu tivesse aproveitado mais esta viagem, mas ainda assim ambas valeram a pena ;-)

A mina encerrou em meados da década de 60, depois de 100 anos de exploração. Hoje está completamente abandonada e deve agradar aos fãs da arqueologia industrial, que ali provavelmente poderiam desenvolver campanhas interessantíssimas.

Com Mértola ali tão perto, dá vontade de perguntar ao arqueólogo Claúdio Torres se não consegue exercer alguma influência também na Mina e fazer o "milagre" que conseguiu em Mértola.

Primeiros dias

Estou-me a habituar a novas rotinas. Por enquanto não tenho pc (!!!!), a secretária é improvisada e ainda não acertei com o horário. Hoje consegui chegar em 1h15m, no 1º dia demorei quase 2h (inclui meia hora em que estive a fazer tempo), não fosse eu tão medricas e era agora que começava a conduzir!
É que quer dizer... Não dá para pensar em proteger o ambiente quando se demora o dobro do tempo (apanha-se metro, comboio e bus) e assiste-se no comboio a um senhor a cortar as unhas e a uma senhora a comer um iogurte (sólido!) sem colher. E isto só num dia. Claro que de carro sai muito mais caro e por enquanto também é melhor não pensar muito no assunto, porque ao 3º dia continuo sem saber quanto é que vou ganhar...
O que é preciso é muita calma, até porque aquele não é um lugar para grandes agitações (já disse que trabalho num convento? Pois...).

E por falar em agitações! Amanhã é um dia cheio de comemorações. Dia do Animal, do Idoso, de São Francisco de Assis e meu! Sopro 25 velinhas! Espero ter fôlego quando chegar a hora ;-)