26.11.08

Coisas que aquecem a alma

Ontem, quando cheguei a casa, já a encontrei decorada de acordo com a época que se aproxima. Achei-a particularmente acolhedora e inspirou-me a fazer uns muffins de dióspiro, a partir de uma receita já anteriormente testada:

Polpa de 1 dióspiro grande
1 colher (sopa) de fermento
100 g de margarina
1 chávena de açúcar
2 ovos1
1 chávena e 1/2 de farinha (e não apenas meia como inicialmente escrevi! o que vale é que tenho leitoras atentas lol)
½ iogurte natural com mel *
1 colher (chá) de canela
1 colher (chá) de sumo de limão

1. Pré-aquecer o forno a 200°C.
2. Misturar o dióspiro com o fermento
3. Bater a margarina com o açúcar e acrescentar os ovos. Adicionar a farinha, a canela, o iogurte e o sumo de limão. Por fim o dióspiro com o fermento.
4. Levar ao forno por 15 min.

* Não tinha, troquei por leite e as claras batidas em castelo, resultou.

Enquanto me deliciava apercebi-me que por estes dias passam 5 anos desta espécie de emancipação :-)

25.11.08

Então, não dizes nada?

O mundo pode acabar, o Cavaco insistir nos seus momentos “ando tão carente dêem-me lá 5 min. de atenção que eu invento mais qualquer coisa despropositada para dizer”, o Bloco pode gritar que afinal o Zé não é fixe, e por ai fora. Nada me incomoda. Estou quase de férias e praticamente só falo nisso (é o que dá estar há 14 meses sem uma semana livre).

19.11.08

Manela...

¿Por qué no te callas?



Volta ao silêncio, afinal era mesmo uma escolha consciente.

18.11.08

1, 2, 3 diga lá outra vez

Luta inglória com a senhora da limpeza: o caixote do lixo tem ferruge.
Ou será ferruget?

16.11.08

Ensaio sobre a cegueira

O livro ficou por ler, o filme recomendo vivamente.

O realizador, Fernando Meirelles, disse que havia duas reacções possíveis: os que se vêem emocionalmente envolvidos e os que não se identificam. Fiquei entre os primeiros, atordoada com a facilidade com que a sociedade se pode desmoronar e simultaneamente inquieta com a "multiplicidade de visões", sem certezas quanto à realidade.

Eu tenho um anjo

E Sexta-feira esteve a olhar por mim.
Por volta das 18h percebi que tinha perdido os meus brincos favoritos, conclui que os perdera por volta das 17h, a 20 km de distância. Troquei de comboio e fiz o percurso inverso, apanhei o bus e corri para a paragem onde achava que os tinha perdido. Não via um boi e ainda por cima havia gente na paragem. Nestas coisas não há nada como explicar logo o sucedido (omitindo o tempo que entretanto passara...) e foi assim que graças a um desconhecido recuperei os meus brincos (estavam soterrados num buraco da paragem) e quando às 20h cheguei novamente a Lx vinha de sorriso rasgado a cantarolar: Eu tenho um anjo, anjo da guarda , que me protege de noite e de dia... ;-)

12.11.08

Da loucura

E agora postava um poema de Mário de Sá-Carneiro e seria o suficiente.
Que isto é uma casa de loucos, eu já sabia. Mas atingiu a sua plenitude nas duas últimas semanas.
O stress domina 90% dos que aqui trabalham porque estão em mudanças, os poucos, como eu, que não vão mudar de poiso assistem incrédulos e inevitavelmente deixam-se contagiar. Eu não preciso de lâmpadas, preciso de férias.

6.11.08

Sou tão pobrezinha e não sabia

Recebi um vale (na minha morada e em meu nome) que corresponde a cinco lâmpadas economizadoras que pode ser trocado em vários hipermercados.
Estranhei, mas pensei “porreiro, pá!” E ontem lá fui eu trocar, tendo perguntado apenas aos meus pais se eles tinham recebido e se sabiam do que se tratava. Não, eles não tinham recebido mas tinham ouvido qualquer coisa sobre o assunto.
Já no balcão de apoio ao cliente estranhei não ver filas gigantes, aliás, não estava ninguém à minha frente, o que me fez gostar ainda mais desta iniciativa (embora as lâmpadas viessem num saco de plástico…).

E hoje lembrei-me de pesquisar o porquê destes vales (ainda falta um ano para as eleições!):
«O Governo vai oferecer três milhões de lâmpadas economizadoras a partir de Setembro, altura em que as famílias mais carenciadas vão começar a receber o “cheque-energia”. O objectivo da medida é a promoção da eficiência energética.»
Família carenciada? Eu? Tenho que arranjar maneira de falar sobre isto com as minhas chefes!!!

Embora a notícia também diga: «As famílias com menores consumos de electricidade e potências contratadas mais baixas vão receber o vale, no próximo mês, que poderão trocar por lâmpadas mais eficientes ao nível energético.» Portanto, eu não consumo muita energia, logo sou pobrezinha? Nesse caso, porreiro mesmo era se me pagassem a conta da luz, boa? Ou se me enviassem um cheque-oferta para um carrinho de compras. De lâmpadas já fiquei servida, mas de resto estejam à vontade.

5.11.08

A vitória do novo sonho americano

As expectativas são imensas.
Por agora, é tempo de celebrar!

2.11.08

Sem sinal de bruxas

A noite de Halloween correu muito bem. Espíritos travessos (ou eu própria) não estragaram o jantar, que foi seguido de um encontro com mortos vivos.

É fantástica a nossa capacidade de nos recordarmos de músicas terríveis com largos anos. Assim como a minha naturalidade em assumir que graças aos Da Vinci decorei até onde fomos por mares nunca dantes navegados. A culpa terá sido do alcóol.

E continua a fazer estragos. Depois de muito praguejar a propósito do preço da entrada para o Gosto de Lisboa, não resisti ao patrocínio de um banco, e lá fui eu provar os prazeres de Baco. Tudo fantástico, excepto aquele momento infeliz em que me explicaram que as vinhas X eram de familiares da celebridade Y, isto leva alguém a desejar comprar o vinho? Falem-me das castas, é o esperado e cai muito menos mal. Mas para não ficar com uma recordação amarga, continuei o périplo pelos diferentes stands e terminei deliciando-me na York House, ali com preços que não assustam muito. Para o ano volto!