Gostei muito de ouvir ontem Miguel Sousa Tavares (MST) a falar sobre o seu mais recente livro, “Rio das Flores”, em entrevista à Sic Notícias.
O ano passado deixei-me levar pela moda e li o “Equador”, fiquei absolutamente rendida, não achava piada ao autor e de repente tornei-me fã, caindo também na tentação de muitos de compará-lo com o próprio Eça, não sei se pelo realismo, se pela época em que decorre o romance, o que é certo é que adorei e é com grande expectativa que aguardo ler a nova obra.
Mas MST deixou claro que “Rio das Flores” é necessariamente diferente, aqui não teve o apoio da mãe, que segundo o próprio lhe terá dito, ainda jovem, para esquecer uma carreira de possível poeta mas para apostar na prosa. Dá que pensar…
Durante a entrevista MST foi um pouco polémico, como sempre, e quando questionado sobre o jornalismo actual não podia ter sido mais pessimista. Mas julgo que certeiro. Diz que há 20 anos atrás o jornalismo em Portugal informava verdadeiramente o público, hoje precisamos de recorrer a várias fontes, e sobretudo à imprensa escrita, se queremos ser devidamente esclarecidos. Disse mais, o problema não está na nova geração, mas na incapacidade dos “veteranos” transmitirem os seus conhecimentos. Pergunto-me se não será assim um pouco em todas as áreas.
O ano passado deixei-me levar pela moda e li o “Equador”, fiquei absolutamente rendida, não achava piada ao autor e de repente tornei-me fã, caindo também na tentação de muitos de compará-lo com o próprio Eça, não sei se pelo realismo, se pela época em que decorre o romance, o que é certo é que adorei e é com grande expectativa que aguardo ler a nova obra.
Mas MST deixou claro que “Rio das Flores” é necessariamente diferente, aqui não teve o apoio da mãe, que segundo o próprio lhe terá dito, ainda jovem, para esquecer uma carreira de possível poeta mas para apostar na prosa. Dá que pensar…
Durante a entrevista MST foi um pouco polémico, como sempre, e quando questionado sobre o jornalismo actual não podia ter sido mais pessimista. Mas julgo que certeiro. Diz que há 20 anos atrás o jornalismo em Portugal informava verdadeiramente o público, hoje precisamos de recorrer a várias fontes, e sobretudo à imprensa escrita, se queremos ser devidamente esclarecidos. Disse mais, o problema não está na nova geração, mas na incapacidade dos “veteranos” transmitirem os seus conhecimentos. Pergunto-me se não será assim um pouco em todas as áreas.