27.8.09

JC

A chefe: «Este teólogo defende que Jesus Cristo é anarquista. Os comunistas já perceberam que foi comunista, agora é estes perceberem também.»
É por estas que lhe acho piada. Embora nestas alturas eu me limite a esboçar um sorriso.

“Juro do coração”

O “Up” é uma agradável surpresa.

Lá vai o tempo em que os desenhos animados eram apenas para os mais pequenos. Os efeitos da Pixar aliam-se a temas delicados, introduzidos com mestria, resultando num filme que tanto nos faz rir como nos deixa o coração apertadinho, porque não contamos com tamanha profundidade e subtileza em abordar questões tão presentes no nosso dia a dia, num filme animado, super colorido e que pode ser visto em 3D.

19.8.09

Eu nem sei porque é que tenho um blog

Falam-me do Facebook: cria uma conta, é mesmo interessante!
E eu automaticamente associo ao Hi5, em relação ao qual se tornou difícil encontrar alguém com uma opinião favorável…
Temos também o Twitter: é giro, podes dizer em tempo real o que estás a fazer!
Não sei se o problema são os argumentos que me dão ou se sou simplesmente eu. Justificações que não me motivam e sobretudo conduzem-me para uma questão: como é que arranjam tempo?? Isto já para não falar nas contas no youtube. Como? Se já o blog tem andado às moscas…

13.8.09

Afinal há fotos

Tão fotogénicos! O fotógrafo é que parecia estar com pouco equilíbrio...

11.8.09

Ainda almariada

Nove dias no mar. Mais 24h do que o previsto, porque o mar não estava calmo e achou-se por bem não avançar.
Foi um treino de mar com tudo o que isso implica: noites mal dormidas, enjoos, trabalho, medo… Mas também momentos de absoluta calmia, em que em mar alto se paravam os veleiros (3 embarcações com cerca de 10 metros) e se mergulhava ou se faziam recepções a bordo.
Muitos mitos caíram por terra: quando estiverem na praia e lá longe avistarem um veleiro, não pensem “mas que bem se estava ali”, de facto houve momentos em que se esteve lindamente, mas também houve momentos em que via a costa e só invejava os sensatos que não saem da areia, porque o esforço para não ser projectada borda fora era enorme. Já para não falar da velocidade estonteante que se atinge, frequentemente 5 milhas por hora (menos de 10 km/h), ainda assim fomos audazes e fizemos perto de 1200 milhas.
Foram dias intensos, em que o ponto alto era sem dúvida a chegada a um novo porto. Ir e vir da Doca de Alcântara a Cádiz, 7 paragens, mais do que as previstas, pois rapidamente percebemos que o ideal é viajar sem tempo e apenas quando o mar o permite. Ir parando e conhecendo cada terra, conversar, rir e simplesmente não fazer nada. Viver o momento e regressar ao barco, na certeza de que a viagem seguinte custará sempre menos.
E constatar ao fim de um dia de viagem que a terra balança mais do que o mar e que assim continua, embora tenham passado quase 48h desde a atracação em Lisboa.

Ps. Não há fotos, ou fotografava ou tentava manter-me viva.