Nos papéis principais estão Ricardo Pereira e Carla Vasconcelos. O primeiro alegra a vista e pouco mais, não cheguei a perceber se o exagero da personagem era defeito ou feitio, ela pareceu-me bem (talvez precisamente devido ao que a peça aborda, apostou mais na formação do que na imagem). Um outro casal de actores representa o preconceito, mas também aqui o exagero é gritante, burlesco, e por vezes dá vontade de dizer “já chega, não?”.
Os cenários estão engraçados (tudo muda sob o olhar dos espectadores), a música nem tanto.
Nota: Eu vou partir do princípio que ali foi tudo muito caricaturado e rebuscado, porque se por um lado temos o tipo bonitinho que é um empresário de sucesso, que profissão resolveram atribuir à gorda? Bibliotecária (como algo depreciativo, bah!).