17.7.08

A Sombra do Vento

Em A Sombra do Vento, Carlos Ruiz Zafrón juntou vários estilos, do romance ao policial, da ironia à poesia, num turbilhão de peripécias que de página a página conquistam o leitor e o envolvem até ao desfecho inevitável, o fim. Ao terminá-lo sentimos que nos despedimos de uma série de personagens às quais nos afeiçoámos e temos a confirmação de que os livros ainda nos podem surpreender, sempre e cada vez mais.
O cenário é a Barcelona franquista e tudo começa num misterioso lugar, O Cemitério dos Livros Esquecidos, depositário de obras fantásticas. É sobretudo um elogio aos livros mas também um exemplo da extraordinária arte de contar histórias.
Na minha opinião, não há melhor sensação do que esta, a de que lemos uma história originalíssima, que nos envolveu, ora comovendo ora levando ao riso, e que vai deixar saudades.

4 comentários:

Rita disse...

Já me tinha chamado a atenção. Vai ser a próxima aquisição:)

Ana disse...

Boa ;-)

CAP CRÉUS disse...

É pá, estou a ler neste momento, devo andar pela página 140...
Estou a adorar e melhor que tudo, é que estive esta semana em Barcelona e deu para fazer algumas analogias!
Boa escolha!

Ana disse...

Dá mm vontade de revisitar Barcelona ;-)