13.1.09

O post prometido: NY I

Quando ir a Nova Iorque? Cada um saberá que época do ano prefere, com mais ou menos calor, mais ou menos turistas. Penso que quase todas as épocas têm o seu encanto, mas a que mais me atraía era sem dúvida a altura do Natal (sabendo à partida que alguns passeios estariam limitados, nomeadamente o Central Park), como é considerada época alta tinha duas possibilidades: ou comprava um pacote turístico (com um hotel fraco e ainda assim caro) ou planeava com alguma antecedência. Optei pela segunda.

A viagem é fácil de procurar, alguns sites permitem simulações com várias companhias aéreas, é o caso do edreams.com. O alojamento é que rapidamente se revelou difícil, de todos os destinos que já procurei NY é sem dúvida a que tem menor oferta e à primeira vista fica-se com a sensação de que um quarto duplo por menos de 200 dólares é missão impossível. Felizmente falaram-me do Ipanema Chalet!
A localização é perfeita, num cruzamento com a 5ª Av, a 5 min do Rockefeller Center e a 10 min da Times Square. Os quartos não são fabulosos, mas são grandes, limpos e a língua oficial é o Português (um dos poucos sinais de que estamos na Little Brazil). O único inconveniente é que tem pouco mais do que 10 quartos, por isso as reservas devem ser feitas com muita antecedência (uns 6 meses).

Já com o voo comprado e o hotel reservado*, esperei ansiosamente pela data. No dia 6 de Dezembro aterrei em Newark, 8h de voo sem qualquer sobressalto, à chegada encontrei o que li como sendo “a versão moderna da chegada a Ellis Island”. Uma fila longa que mal andava, no final da qual um a um todos éramos interrogados: Motivo da viagem? Onde vamos ficar e durante quanto tempo? Temos familiares nos EUA? Profissão?... E já não sei o que mais. Pelo meio somos fotografados e recolhem-nos as impressões digitais (não ficamos com os dedos todos borrados logo à chegada, é digital).

Finalmente livres, aos corajosos (que não ficam atordoados com voos longos e chegam cheios de energia) e com pouca bagagem, sugiro que apanhem o comboio até à grande maçã, aos mais comodistas, como eu, sugiro que apanhem um shuttle, um mini bus que nos deixa à porta do hotel (e que no regresso nos foi buscar à hora marcada), é uma opção muito mais barata do que um táxi.

O relato continuará…
*gastanto pouco mais de metade do que o pedido pelos pacotes das agências

3 comentários:

CAP CRÉUS disse...

Bom relato, igual ao tamanho da inveja :-)
Espero por fotos.
Bjos

Panuci disse...

Sim, queremos fotos e mais dicas! ***

Ana disse...

Tardou relatar esta viagem mas pelos vistos está a agradar, obrigada ;-)