11.2.09

Três em um

Vicky Cristina Barcelona: o amor. Numa perspectiva algo disfuncional, hiperbolizada, é uma história de amor (a busca, a inconstância…). Na tela tudo parece um exagero, numa Barcelona quase sem turistas e com uma banda sonora contagiante. Mas vai-nos seduzindo e fazendo gargalhar (sobretudo com a fantástica prestação de Penélope Cruz).

Revolutionary Road: intenso. O comodismo e o caminho para a infelicidade, numa história que só não me conquistou mais porque não me pareceu nova. Kate Winslet fez-me lembrar ela própria em Little Children (a sua frustração com a vida tradicional que “escolheu”) e Jullianne Moore em As Horas (aqui até a época é a mesma).

O Casamento de Rachel: surpreendente. Por trás da perfeição dos preparativos de um casamento, escondem-se dramas e conflitos. Kym é a ovelha negra de uma família que precisa de um bode expiatório para continuar a fingir que tudo vai ficar bem.
Anne Hathaway dificilmente ganhará o Óscar, mas a sua nomeação é merecida.

4 comentários:

Cristal disse...

Muito bem! Isso é que é ir ao cimena! Destes 3 ainda não vi nenhum. Dos q estão por aí agora falta-te o benjamin button (q é maravilhoso!)

Ana disse...

Tens razão, está na calha, mas é loooooongo.

Cristal disse...

Já tenho opinião sobre o Revolutionary Road... não é boa. Dos piores filmes que vi desde há 2 ou 3 anos... todo um cenário verdadeiramente "pica-miolo!" lol

Ana disse...

Mas n ficaste com a sensação de q mtos casais precisam que lhes piquem o miolo?
N o achei genial, mas bom dentro do género.