29.4.07
Feitos em casa
Já "nasceram" há alguns dias, pelas mãos da minha mãe, mas só agora tive oportunidade de postar.


27.4.07
Lágrima de Preta
Encontrei uma preta
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão
Perante a incapacidade de reagir aos comentários racistas que ouço onde trabalho, recorro à poesia, e concluo o óbvio, 33 anos de liberdade ainda não nos ensinaram a respeitar os outros.
25.4.07
Revolução
24.4.07
Coro da Primavera
22.4.07
Qual D. Sebastião...
A escolha do título No lado esquerdo da alma para este blog n procurou apenas prestar uma homenagem a Mário de Sá-Carneiro. É também expressão de um lado emotivo e político.

Hoje, o meu lado esquerdo assusta-se com o regresso de Paulo Portas (qual salvador da pátria, detentor de uma ambição desmedida). Mas n consigo evitar o riso ao ouvi-lo proclamar que as eleições de ontem foram a Primavera do CDS, pois associei automaticamente esta expressão à utilizada para designar as revoluções de 1848, a Primavera dos Povos, que o historiador Eirc Hobsbawm considerou a primeira e a última revolução europeia no sentido literal, quando momentaneamente os sonhos da esquerda foram realizados e numa vasta área da Europa Ocidental, e praticamente em simultâneo, os Antigos Regimes caíram. Estará o Portas a antever os ventos de uma nova revolução proletária? ;)
17.4.07
Estou em pulgas!
Descobri no site da Fnac que foi recentemente editada em Portugal mais uma das obras de Charlotte Bronte. Estou em pulgas para a ler! ;)

Uma história feita de intrigas, mentiras, duplicidade e de um amor que consegue vencer todas as vicissitudes...
Brontë, provida de uma sinceridade impressionante, conquistou os leitores pela sua criatividade e pelo permanente brilho feminino dominado pela transparência das suas fantasias infantis previsíveis que se encontram escritas numa linguagem magestosa e audaz.
Numa outra oportunidade escreverei sobre as incríveis irmãs Bronte.
15.4.07
A Valsa do Adeus

«Se queremos compreender o mundo temos de abarcá-lo em toda a sua complexidade, na sua essencial ambiguidade», assim refere Milan Kundera em A Valsa do Adeus (1976).
Numas termas, sete pessoas, em busca da felicidade, envolvem-se e afastam-se ao ritmo de uma valsa orquestrada por Kundera, que nesta obra transmite a complexidade da sua relação com o regime soviético e as contradições da condição humana, sem distinções morais.
13.4.07
Na 4ª feira foi assim
Sushi Party!!
Adoro sushi! Na 4ª feira a Patrícia proporcionou-me este magnífico jantar. Já estou a pensar num próximo ;)
11.4.07
10.4.07
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