Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
Sophia de Mello Breyner Andresen
2 comentários:
Tomara que pudessemos sempre começar de novo, de fresquinho, ou pelo menos sentir que tal é possível - e viver animados sob os auspícios de novas e melhores criações.
A escolha deste poema para hoje procurava ser isso mm, a esperança de q se pode começar sp de novo. Quero acreditar q sim.
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