Desencantado com a indiferença e o conformismo popular, Rafael Bordalo Pinheiro lançou A Paródia, que viria a ser o seu último jornal, em 17 de Janeiro de 1900, na fase final da Monarquia.
Dedicava particular atenção à vida política e ao quotidiano lisboeta, pondo "a caricatura ao serviço da trizteza pública" revelava o desprezo que começava a sentir pelos jogos políticos e oportunismo extensivo a todos os partidos e instituições nacionais.
Na capa do 1º número apresentou a política nacional como "A grande porca", rodeada de leitõezinhos famintos.
2 comentários:
Perfeito!
Não mexe mais.
Cada vez mais, sinto desprezo por essa gente!
E a partir de dia 16, há mais do mesmo...
Frequentemente tb sinto desprezo, mas recuso o conformismo e ainda penso q não são todos iguais. O problema é "os menos iguais" pouco poder conseguem ter, pq insistimos em escolher sp os mm. Obrigada pela visita ;)
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