Porque é que todos se devem render perante os encantos de um/a bibliotecário/a

Todos temos as nossas ideias preconcebidas do que é ser bibliotecário e do que eles fazem o dia todo. Muitas pessoas pensam nos bibliotecários como funcionários públicos de estatuto menor, esgueirando-se por todo o lado, a fazer "sssshiuuu" constantemente, para não falar de selar e carimbar coisas a torto e a direito. Ora... pensa melhor ò meu!
Bibliotecários têm licenciaturas em ciências da informação e, muitas vezes, mestrados em Sistemas de Dados e Interface Homem/Computador. Os bibliotecários podem catalogar tudo o que existe, desde um alho à orelha de um cão. Podem-no catalogar a si.
Os bibliotecários têm poderes inimagináveis. Com um simples gesto a sua tese de doutoramento desaparecida detrás de 50 anos de "Crónica Feminina" é recuperada. Podem encontrar informação para o seu trabalho final que nem você sabia que existia. Podem até guiá-lo para novos e mais apropriados temas de investigação.
As pessoas tornam-se bibliotecários porque sabem demais. O seu conhecimento estende-se muito para além das meras categorias. Não podem ser confinados a meras disciplinas. Os bibliotecários sabem e conhecem tudo. Eles dão ordem ao caos. Dão cultura e sabedoria às massas. Preservam todos os aspectos do conhecimento humano. Ser bibliotecário é fixe. E damos cabo do canastro a quem pense o contrário!

Tradução livre de Worship in Librarian Avengers

Recebido via email, vindo de alguém que me compreende.
Mas acrescento outras informações: as bibliotecárias não têm todas um rabo gigante, não usam óculos na ponta do nariz, não têm verrugas, nem saia abaixo dos joelhos (caso ainda restassem dúvidas).

Definir

do Lat. definire

v. tr.,
dar a definição de;
explicar a significação de;
demarcar a extensão ou os limites de;
decidir dogmaticamente, decretar;

v. refl.,
revelar-se.

Desconfio que não passo sem definições.

A importância da astrologia

Crer em algo que não é palpável (e sem o recurso a nenhum tipo de drogas) não é para qualquer um, sobretudo quando a fronteira entre o transcendente e o ridículo é ténue.
Maria Helena Martins divulga as suas previsões num matutino gratuito e hoje presenteou-me com:

Carta do Dia: A Justiça, que significa Justiça (Ideia magnificamente desenvolvida, não acrescentes mais nada).
Amor: Possibilidade de novos contactos amorosos. (Dá para ser depois das 17h? obrigadinha).
Dinheiro: A estabilidade material que tanto anseia está para breve. (Para quem tirou história, algumas décadas é coisa pouca, define-me breve sff).
Saúde: Cuide da sua pele, principalmente durante o Outono. (Boa dica, mas já agora volta-me a lembrar lá para Setembro).

Estava mesmo a precisar deste momento de descontracção depois de uma manhã cheia de aventuras para chegar ao trabalho. Obrigada, Maria Helena!

Entre pratos

Título forjado mas adequado. Não tenho postado receitas por preguiça, ultimamente cozinhar nem sempre é um prazer, é sobretudo uma obrigação, visto que diariamente levo almoço para o trabalho. O deleite gastronómico acaba por ser aos fins de semana. Neste foi fora de portas. Publicito porque penso que vale a pena, até porque digo tantas vezes mal do que por cá temos que já era tempo de tecer elogios.
Por isso, em Lisboa, recomendo a pizzaria Casanova, o espaço é giro e as pizzas óptimas, o único inconveniente é a espera. Mais longe, em Serpa, o restaurante Molhóbico, tradicional e com uma cozinha divina, mas eu sou suspeita, acho que não existe região em Portugal onde se coma melhor.
Gosto de fins de semana entre pratos ;-)

Já percebi

Percebi a insistência na questão dos bebés, deve estar relacionada com esta notícia do Público: «Falco nunca foi casado nem teve filhos, pelo que estava há dois anos internado na instituição para recuperar de um AVC (acidente vascular cerebral).»
Não devo andar bem informada, ainda não me tinha apercebido da relação causa/efeito entre o casamento/filhos e a probabilidade de termos AVC's.

Bebés?

É cedo para postar, mas também é cedo para o que ouvi. Em conversa com uma mãe de um bebé de 5 meses (babada/entusiasmada/histérica), perguntava-lhe se estava tudo bem, quando ela dispara: «E você, tem bebés?», assim, no plural e tudo, como se não houvesse amanhã.
Mas… já estou nessa fase? Devo estar porque ela rapidamente acrescentou: «Tem que ter!!!». Tenho? Desconfio que vou manter cara de pânico durante o resto do dia…

Da entrevista de ontem…

Pois, não vi. Não vi porque o dia não me tinha corrido particularmente bem, chegar 2h atrasada ao trabalho e passar o dia com os ténis de uma das chefes não me deixou propriamente cheia de vontade de ouvir o “sôr engenheiro”. Mas ainda fiz uma tentativa, ouvi-o falar do tal do choque tecnológico… Choques dava-te eu a ti e pelo bom humor que ontem reinou por Lx tenho a certeza que não era a única!
Mas está-se bem, a melhoria da qualidade de vida dos portugueses é evidente (não sei o que raio toma para ver as coisas assim, mas se eu soubesse também tomava*).

* agora lembrei-me do Diogo Infante…

Pagamos apenas as consequências...

Azul? N será antes cor de rosa?...

You Are A Blue Girl

Relationships and feelings are the most important things to you. You are empathetic and accepting - and good at avoiding conflict. If someone close to you is in pain, it makes you hurt as well. You try to heal the ones you love with your kind and open heart.

What Color Girl Are You?

Tanta lamechice q estive vai n vai para postar...

Roses are red...*

Eu nem reclamo muito dos coraçõezinhos, peluchinhos e da foleirada em geral da época. É mais uma daquelas datas em que quem gosta que tenha bom proveito.
Mas ontem num jornal gratuito deparei-me com algumas sugestões de presentes para o dia dos namorados, sem corações nem nada disso, mas em mim teve um efeito ainda pior…
Então era assim: a menina fazia o jantar e a seguir dançava, penso que dança do ventre, para o seu mais que tudo. E ele o que é que fazia? Oferecia-lhe um forno, claro!
E já agora, porque não um avental? Ela só de avental a usar o forno? E ele sentadinho no sofá a beber umas jolas.
…
Antes coraçõezinhos.

*violets are blue... a face like yours, should be in a z00 :-P

Onde andam?

As minhas comentadoras??
A comentar em off, malandras.

Anunciaram, garantiram

Que íamos todas abortar.
Há um ano atrás fomos votar (os que se interessam/preocupam/têm algo a dizer nesta sociedade) no referendo ao aborto.
O “Não” fez dele o fim do mundo e apelidou mulheres desesperadas de assassinas, julgando com a tranquilidade de quem está de fora. De tal modo que garantiu que íamos assistir a uma mortandade avassaladora após a legalização.
Por mim, cada um sabe de si e acredito que de facto jamais se aborta de ânimo leve.
E pelos vistos também é esta a opinião da maioria. Um ano após o referendo conclui-se que o número de abortos realizados é inferior ao previsto (com base na realidade de outros países europeus).

O Carnaval* já passou…

E ninguém veio dizer que a Ministra da Saúde afinal não é o Harry Potter. E até ao momento também ainda não ouvi dizer que aquela história dos patrões quererem despedir à grande (para renovarem os quadros, claro está), era uma piadola.

Vou aguardar até ao final da semana, para que tudo volte à normalidade.

* Este blogue apoia o Carnaval (vi tantos posts desagradáveis a propósito do dito que me senti na obrigação de lhe dar um mimo; para todo o caso, é um dia quase feriado, só por isto já merece respeito).

Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street

O mote para esta história é a vingança do barbeiro. O que a distingue é o que já quase todos sabem. Junta novamente Tim Burton e Johnny Depp, uma das duplas mais criativas do cinema norte americano. E faz-nos recordar, e muito, precisamente o início dessa parceria.

Sweeney Todd é um «Eduardo mãos de tesoura», mais amargurado mas esteticamente muito semelhante, que regressa a Londres após ter sido preso, para procurar a sua mulher e filha. Ao aperceber-se do que aconteceu inicia a sua vingança, cantada* a negro e vermelho, e que ainda hoje faz parte dos mitos urbanos ingleses.

* É um musical, vencedor do globo de ouro para Melhor filme de comédia ou musical (os comentários menos simpáticos que ouvi foram precisamente por se tratar de um musical, quanto a isso, quem não aprecia o estilo não veja, não utilize como justicação para dizer que é mau).